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Texto original:
Países da Europa Oriental reforçam fronteiras contra ameaças russas
Desde o início da guerra na Ucrânia, a segurança das fronteiras do leste europeu tornou-se uma prioridade para a Otan. Com o conflito em andamento, os países que fazem fronteira com a Rússia e Belarus têm intensificado medidas de proteção, incluindo a construção de cercas e sistemas de vigilância. Agora, a introdução de minas terrestres está sendo considerada, após a decisão de cinco países de se retirar da Convenção de Ottawa.
Decisão de saída da Convenção de Ottawa
Em uma reunião recente, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia anunciaram sua saída do tratado internacional de 1997 que proíbe o uso, produção e transferência de minas antipessoais. O único país que permanece no acordo é a Noruega, apesar de compartilhar uma extensa fronteira com a Rússia. Essa mudança permitirá que os cinco países reiniciem a produção e o armazenamento de minas antipessoais a partir do final de 2025.
Implicações e preocupações com minas antipessoais
As minas antipessoais são extremamente controversas devido ao risco que representam para civis durante e após os conflitos. Em 2023, quase 6 mil pessoas foram vítimas dessas armas, sendo a maioria civis, incluindo crianças. A remoção de minas é extremamente perigosa e onerosa, como atesta a organização Handicap International, que relatou contaminação por minas em 58 países.
Resposta às ameaças de segurança
Os países da Otan no leste europeu estão se preparando para um potencial ataque russo. A instalação de minas faz parte de uma estratégia mais ampla que inclui cercas, sistemas de vigilância, e até o uso de tecnologia de drones. As fronteiras compartilham cerca de 3,5 mil quilômetros com a Rússia e Belarus, e medidas como essas são vistas como formas de dissuadir e infligir perdas rápidas a qualquer potencial invasor.
A nova cortina de ferro?
A combinação de medidas de segurança frisa a seriedade das preocupações na região, mas também evoca memórias da Cortina de Ferro da Guerra Fria. Seriam necessários milhões de minas para proteger efetivamente a extensa fronteira, o que tornaria vastas áreas inabitáveis por décadas, apresentando um risco ambiental significativo.
No entanto, a ministra da Defesa da Lituânia, Dovile Sakaliene, defende os investimentos em novas minas terrestres frente ao que chama de “ameaça existencial” russa. A Rússia possui um grande estoque de minas antipessoais, muitas já usadas na Ucrânia.
A Handicap International critica este plano, destacando que a segurança duradoura não pode ser construída com armas que matam indiscriminadamente. Eles sugerem alternativas para a defesa nacional, ressaltando que os custos a longo prazo do uso de minas não justificam sua implementação.