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A Influência dos EUA no Programa Nuclear do Irã: Meio Século de História
O programa nuclear do Irã tem sido uma questão central na geopolítica global nas últimas duas décadas. Desde que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) descobriu, em 2003, que o Irã vinha desenvolvendo um programa nuclear secreto há 18 anos, a comunidade internacional tem se empenhado em resolver as tensões diplomáticas que surgiram. Este artigo explora as raízes desse programa e o papel crucial dos Estados Unidos no seu desenvolvimento inicial.
Descobertas e Reações Internacionais
Em 2003, a AIEA revelou que o Irã mantinha um programa nuclear secreto, violando suas obrigações como signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. Essa descoberta levou a uma reação imediata da comunidade internacional, resultando em condenações e sanções. Países como Rússia e China, aliados tradicionais de Teerã, também se envolveram no esforço para conter o avanço nuclear iraniano.
Durante o governo de Mohamed Khatami, o Irã alegou que suas intenções eram pacíficas. No entanto, os Estados Unidos viram essas atividades como uma tentativa de desenvolver armas nucleares. Esta interpretação levou a uma série de políticas distintas ao longo dos mandatos de George W. Bush, Barack Obama, Donald Trump e Joe Biden, todas buscando de alguma forma conter o avanço nuclear iraniano.
Iniciativa “Átomos para a Paz”
O envolvimento dos Estados Unidos no programa nuclear iraniano remonta à década de 1950, com a iniciativa “Átomos para a Paz”, lançada pelo presidente Dwight Eisenhower em 1953. Eisenhower propôs o uso pacífico da energia nuclear em um discurso na Assembleia Geral da ONU, sugerindo que a tecnologia nuclear fosse compartilhada para fins pacíficos, como a medicina e a agricultura.
Menos de um ano depois, os EUA alteraram a Lei de Energia Atômica para permitir a exportação de tecnologia e materiais nucleares, desde que não fossem usados para armas. Em 1957, os Estados Unidos assinaram um acordo de cooperação nuclear com o Irã, governado pelo Xá Mohamed Reza Pahlavi, marcando o início do programa nuclear iraniano com o apoio americano.
Desenvolvimento e Obstáculos
Com o apoio dos EUA, o Irã deu os primeiros passos no desenvolvimento de seu programa nuclear. Em 1967, Teerã recebeu um reator de pesquisa nuclear de 5 megawatts e urânio altamente enriquecido. No entanto, o Irã enfrentou dificuldades devido à falta de mão de obra qualificada para operar a tecnologia nuclear.
Para superar esse obstáculo, o Irã firmou um acordo educacional com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) em 1974, criando um programa de mestrado para formar engenheiros nucleares iranianos. Entretanto, a Revolução Iraniana de 1979 interrompeu essa colaboração, e muitos especialistas formados deixaram o país.
Reflexões sobre a Proliferação Nuclear
A iniciativa “Átomos para a Paz” teve consequências inesperadas, incluindo a proliferação nuclear em alguns países. Embora tenha facilitado o estudo da energia nuclear em cerca de trinta nações, sua influência no desenvolvimento de armas nucleares é debatida. Casos como Índia e Paquistão, que desenvolveram bombas atômicas, são frequentemente citados como exemplos da dualidade dessa política.
No caso do Irã, após os recentes bombardeios de suas instalações nucleares por Israel e Estados Unidos, o futuro do programa nuclear iraniano é incerto. O impacto de décadas de colaboração e conflito continua a moldar o cenário geopolítico.