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China e a Estratégia com Terras Raras: Impactos Globais
A suspensão da exportação de terras raras da China para os Estados Unidos traz à tona a importância desses minerais na economia global. Com uma posição dominante no mercado, a China utiliza essas restrições como uma ferramenta geopolítica, afetando diretamente as indústrias dos EUA e da União Europeia. Entenda como essa estratégia se desenrola e quais são as possíveis alternativas para o futuro.
Domínio Chinês e Impactos nos EUA
A China, responsável por mais de 60% da produção global e quase 90% do refino de terras raras, reforçou seu domínio ao limitar exportações de sete tipos de terras raras e ímãs permanentes. Tal medida foi uma resposta às tarifas elevadas impostas por Donald Trump, expondo a vulnerabilidade dos EUA, que têm capacidade limitada de refino. A interrupção nas cadeias de fornecimento afetou diretamente a indústria americana.
Empresas como a Ford anunciaram redução na produção de SUVs em Chicago, enquanto fornecedores de autopeças como Aptiv e BorgWarner trabalham em motores menos dependentes de terras raras. Michael Dunne, consultor automotivo, declarou que as ações da China poderiam paralisar a produção de veículos nos EUA. Além disso, uma pesquisa revelou que 75% das empresas americanas estimam que seus estoques se esgotarão em até três meses.
Consequências na União Europeia
Não são apenas os EUA que enfrentam dificuldades. A União Europeia depende da China para 98% de seus ímãs de terras raras, essenciais em automóveis, aeronaves militares e equipamentos médicos. A Clepa, associação de fornecedores de autopeças, alertou sobre interrupções significativas devido às restrições chinesas, afetando fábricas em diversos países europeus.
Embora a China tenha proposto acelerar a aprovação de licenças de exportação, o processo pode demorar até 45 dias, suficiente para causar gargalos críticos. Em resposta, a UE planeja produzir 7 mil toneladas de ímãs até 2030 e inaugurar plantas de processamento na Estônia e França. Entretanto, Gabriel Wildau, consultor da Teneo, alerta que o regime de licenciamento chinês é permanente e uma ameaça constante.
Alternativas e o Futuro das Terras Raras
Oito países concentram 98% das reservas de terras raras, com a China liderando com 44 milhões de toneladas, seguida por Brasil, Índia e Austrália. O Brasil, com a segunda maior reserva, tem potencial para ampliar sua participação, mas ainda responde por apenas 1% da produção global. Já a Índia, com a quinta maior reserva, também possui uma produção limitada.
Para diversificar o fornecimento, EUA e UE assinaram acordos com a Groenlândia, onde o Projeto Tanbreez pode se tornar uma fonte significativa de terras raras. Além disso, o Exim Bank dos EUA está prestes a aprovar um empréstimo para o projeto, que pode ser o primeiro investimento estrangeiro de Trump em mineração.
Apesar dos esforços, a China manterá seu domínio sobre esses recursos críticos no curto prazo. Até que alternativas sejam desenvolvidas, o Ocidente deverá administrar sua dependência com uma estratégia industrial coerente.
Em resumo, as terras raras continuam a ser um ponto central nas relações comerciais e geopolíticas globais. À medida que as tecnologias avançadas se tornam mais comuns, a importância estratégica desses minerais só tende a crescer, influenciando políticas e economias ao redor do mundo.