Pete Hegseth: defensor dos EUA próximo a Trump e suas declarações polêmicas na TV

Pete Hegseth: defensor dos EUA próximo a Trump e suas declarações polêmicas na TV

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Texto original:

Pentágono afirma que ataque a Fordow destruiu programa nuclear iraniano

O bombardeio dos Estados Unidos ao Irã, liderado pelo Secretário de Defesa Pete Hegseth, marcou uma nova fase no conflito no Oriente Médio. O ataque ao complexo nuclear de Fordow utilizou 14 bombas antibunker de 13 toneladas, segundo detalhou Hegseth durante uma coletiva de imprensa no Pentágono, em 22 de junho de 2025.

Perfil de Pete Hegseth

Conhecido como comentarista da Fox News, Hegseth ganhou notoriedade entre os conservadores antes de ser nomeado secretário de Defesa pelo presidente Donald Trump em novembro de 2024. Veterano da Guarda Nacional, serviu no Afeganistão, Iraque e Guantánamo, mas sua nomeação gerou desconfiança devido à falta de experiência em gestão. Sua aprovação pelo Senado ocorreu apesar das críticas de colegas do Departamento de Defesa que o consideraram “desqualificado”.

Controvérsias e opiniões polêmicas

Hegseth protagonizou controvérsias, como ao afirmar em 2019 que “germes não são reais”. Mais tarde, justificou que sua declaração era uma piada sobre a obsessão por higiene. Conhecido por críticas aos aliados da Otan, Hegseth expressou insatisfação com os gastos de defesa dos países membros, chamando-os de “hipócritas”. Ele também fez comentários sobre a guerra na Ucrânia, defendendo uma intervenção americana limitada.

Críticas às Forças Armadas Americanas

Em seus livros, Hegseth critica o que vê como uma agenda “woke” nas Forças Armadas dos EUA, que, segundo ele, fragiliza a defesa do país. Ele ridiculariza a inclusão de militares transgêneros e defende uma reestruturação no Pentágono. Questiona ainda políticas e tratados internacionais, como as Convenções de Genebra, que considera ultrapassados. Hegseth sugere que o Departamento de Defesa retome o nome de Departamento de Guerra, abandonado após a Segunda Guerra Mundial.

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